Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo. Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade. Os Espíritos preservam sua individualidade antes, durante e depois de cada encarnação.
É o conjunto de revelações trazidas pelos Espíritos mostrando, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo material. Ensina que Deus é a inteligência suprema do Universo e causa primária de todas as coisas. No aspecto moral sustenta-se nos ensinamentos de Jesus, tendo-o como guia e modelo para a Humanidade.
É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal. “Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo).
“O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança. “Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4).
Os Espíritos são as almas dos homens que já perderam o corpo físico. A exemplo do que observamos na Humanidade encarnada, o conhecimento que eles têm é correspondente ao seu grau de adiantamento moral e intelectual. A morte é uma passagem para a vida espiritual e não dá valores morais ou de inteligência a quem não os tem.
Não. Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
Não. As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.
Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus. A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
Não. A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade. O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.
É a faculdade humana que permite o intercâmbio entre os mundos material e espiritual.
A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem. Mas atenção: prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã. Portanto, em hipótese alguma o médium poderá cobrar dinheiro, exigir ou aceitar qualquer forma de recompensa (presentes, dádivas, agrados, etc.) por suas atividades mediúnicas
A proibição de Moisés não era uma condenação da mediunidade em si mesma, somente visava reprimir os abusos. No Novo Testamento não há nenhuma menção à antiga proibição do intercâmbio mediúnico. Jesus não desprezou o recurso valioso da mediunidade em sua tarefa de espiritualização dos seres humanos. A mediunidade usada conforme os desígnios de Deus, propicia a comunicação entre encarnados e desencarnados. Comprova a imortalidade da alma, consola ante a partida de entes queridos e enseja ensinamentos e ajuda mútua entre os dois mundos.
Reencarnação é o meio pelo qual o Espírito renasce quantas vezes for necessário ao seu progresso moral e intelectual, visto que todos os homens tendem para a perfeição. Sendo crença antiga não é invenção do Espiritismo que por sua vez demonstra a justiça e a misericórdia de Deus.
É o corpo fluídico, flexível e plasmável, que envolve o Espírito e, através do qual, este se relaciona com o meio em que estiver. É por ele que os Espíritos se identificam e são reconhecidos entre si e nas aparições e vidências. Quando o Espírito reencarna serve de molde, orientando a formação do corpo físico permitindo que se faça a relação do Espírito com o corpo.
Não como lugares geográficos, delimitados e eternos. Céu e inferno são estados de alma e a própria Igreja, através do Papa João Paulo II, confirma esse ensinamento espírita.
Sim, a Terra não é o único planeta a servir de morada para a encarnação de Espíritos, conforme nos ensina Jesus: “Há muitas moradas na casa de meu Pai”. O Espiritismo completa: As diversas moradas são os mundos que circulam no espaço infinito, oferecendo aos Espíritos estações apropriadas ao seu adiantamento.
É o meio pelo qual, elevando o pensamento a Deus, entramos em contato com o plano espiritual superior e com a leis divinas que regem o Universo.
Segundo São Paulo: “A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se veem. Segundo o Espiritismo: “Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas de Humanidade”. Segundo Therezinha Oliveira: “Fé é conhecimento. ”
DEUS – Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas, criador e mantenedor do Universo.
ESPÍRITO – Princípio inteligente do Universo, envolvido pelo períspirito, preexiste ao nascimento físico, conserva a memória após a morte e assegura a identidade de cada criatura, podendo haver comunicação entre os encarnados e os desencarnados.
LEI DA REENCARNAÇÃO – o Espírito reencarna quantas vezes for necessário e progride sempre.
PLURALIDADE DOS MUNDOS – oferecendo um âmbito universal para a evolução do Espírito.
LEI DE CAUSA E EFEITO – pela qual se interligam as vidas sucessivas do Espírito, dando-lhe destinação condizente com seus atos.