Importância das vacinas

Olhar seu filho levar aquela picadinha nos primeiros dias de vida parece ser algo nada agradável, não é mesmo? Apesar da angústia dos pais, é importante reforçar que essa é a melhor maneira de prevenir seus filhos contra doenças. E essa proteção está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde – SUS. São oferecidas à população 19 vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. O Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, criado em 1973, disponibiliza mais de 300 milhões de doses de vacinas por ano para os estados e municípios visando à imunização de crianças, adolescentes, adultos e idosos.
A vacina serve para defender dos vírus e bactérias que provocam doenças. Hoje, o Brasil conta com técnicas modernas para produzi-las em sete laboratórios públicos, atendendo a todo o processo de qualidade de produção exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As vacinas podem ser produzidas a partir de organismos enfraquecidos, mortos ou alguns derivados, podendo ser aplicadas por meio de injeção ou por via oral.

Quando a pessoa é vacinada, seu corpo detecta a substância e produz uma defesa, os anticorpos, e são esses anticorpos que permanecem no organismo e evitam que a doença ocorra no futuro, que nós chamamos de imunidade.
O Calendário Nacional de Vacinação beneficia a todos, é muito importante procurar um posto de saúde onde os profissionais poderão avaliar quais são as vacinas que estão faltando para completar esquema vacinal e garantir mais saúde para população.
As pessoas devem ficar atentas à mudança do calendário de vacinação para diminuir a circulação de doenças na população, adolescentes e adultos também precisam manter esse documento de vacinação atualizada e em dia.

Confira vacinas oferecidas no calendário abaixo:

Vacinas
Dengue: A vacina para prevenção da dengue é recomendada somente para indivíduos de 9 aos 45 anos de idade residentes em áreas endêmicas que já foram previamente expostos ao vírus da dengue de qualquer sorotipo. Contraindicado para indivíduos soronegativos, gestantes, alérgicos aos princípios ativos da vacina.

Hepatite B: Oferta da vacina para toda a população independentemente da idade e/ou condições de vulnerabilidade, justificada pelo aumento da frequência de atividade sexual em idosos e do aumento de DST nesta população.

*HPV: Esquema básico com duas doses com 6 meses de intervalo em meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A vacina HPV também está disponível para indivíduos imunodeprimidos (indivíduos submetidos a transplantes de órgãos sólidos, transplantes de medula óssea ou pacientes oncológicos) e vivendo com HIV/Aids, que deverão receber o esquema de três doses (0, 2 e 6 meses) para ambos os sexos, nas faixas etárias entre 9 e 26 anos de idade.

**Meningocócica: Esquema básico com duas doses (aos 3 e 5 meses) e dose de reforço aos 12 meses (podendo ser aplicada até os 4 anos). Crianças não vacinadas anteriormente podem receber dose única dos 12 meses aos 4 anos. O Ministério passa a disponibilizar a vacina conjugada para adolescentes de 12 a 13 anos. A faixa-etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos crianças e adolescentes com 9 anos até 13 anos.

***dTpa: uma dose a partir da 20ª semana de gestação, para aquelas que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação. Administrar uma dose no puerpério, o mais precocemente possível.

Referência:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/

Casa de Apoio à Vida

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