Em 05/06/2017 saiu uma notícia que uma policial amamentou um recém-nascido enquanto o pai era interrogado. Ela percebeu que o bebê estava chorando de fome e seu instinto materno falou mais alto.
Não vamos aqui julgar, mas aproveitar o exemplo e explicar porquê na Casa de Apoio à Vida não permitimos a amamentação cruzada.
Amamentar é um ato de amor!
As mães que estão amamentando são chamadas nutrizes e precisam estar saudáveis e atentas à sua saúde.
Outro fato importante é o cuidado em nunca permitir que outra nutriz amamente seu filho pois da mesma forma que os nutrientes são passados ao bebê através do leite materno, algumas doenças infecciosas e mesmo medicamentos podem ser transmitidas dessa forma.
Em alguns casos a amamentação não deve acontecer, vejamos:
HIV – Mães infectadas não devem amamentar.
HEPATITE B – Se a mãe está infectada com a Hepatite B, o bebê deve receber a vacina contra a doença logo ao nascer, só assim poderá receber o leite materno.
HEPATITE C – A mãe pode amamentar pois através do leite materno passará anticorpos anti- hepatite C.
TUBERCULOSE – A mãe poderá amamentar se estiver fazendo tratamento apropriado para a tuberculose por pelo menos duas semanas e com autorização médica. Sem esses cuidados poderá passar tuberculose ao bebê.
CÂNCER DE MAMA – Se foi diagnosticado no passado, mas já foi tratada, pode amamentar. Se estiver em tratamento não pode amamentar.
DOENÇAS ROTINEIRAS – Mesmo mães saudáveis às vezes ficam doentes, podendo ficar impedidas de amamentar. Pode ser uma doença grave ou devido aos medicamentos. Deverá então manter a produção de leite retirando com uma bomba, até o término do tratamento.
O leite materno pode ser doado ao Banco de Leite, onde será devidamente tratado para não levar doenças aos bebês que se alimentarem dele.
Por isso tudo, um ato que passaria como algo de extrema generosidade e delicadeza, que é o de uma mulher oferecer seu leite para o filho de outra, tem que ser avaliado e acompanhado por profissionais da saúde.
Muito bom essa informação
excelente texto