O 18 de maio foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a partir de 2000, oficializado na Lei 9.970 em referência a violência sofrida pela menina Araceli Crespo, sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973.
Neste ano, levando em consideração o contexto de pandemia, a Campanha 18 de Maio não pôde ser realizada como de costume na modalidade presencial, porém a data foi enfatizada com várias ações, especialmente pelos serviços do Sistema Único da Assistência Social.
No Centro de Convivência Inclusivo e Intergeracional – CCII CEAK Educandário Eurípedes iniciamos as ações do mês de Maio, conhecido como Maio Laranja, com a formação da nossa equipe de educadores com o apoio do psicólogo do CCII, Vítor Lopes, para estudarem sobre o tema afim de potencializar e informá-los.
Participamos do Encontro Na tela com profissionais do Projeto Novo Amanhecer que despertou a sensibilidades para descobrir as várias violências através de um modo lúdico.
Também contamos com a capacitação da Sônia Maria Bonfante (Assistente Social) que trouxe reflexões sobre a temática, trazendo novos conhecimento e entendimentos acerca das leis e do ECA para o enfrentamento do tema, a fim de conscientizar nossos educandos e saber os caminhos que podemos trilhar com esses novos conhecimentos. Essa capacitação resultou em um planejamento para atender os nossos públicos com maior nível de conhecimento e fortalecimento.
Desta forma, para o mês de Maio durante os encontros do Bate papo Virtual realizado todas quintas, foram desenvolvidas atividades baseadas na campanha de conscientização do 18 de Maio. Abrimos o mês com um jogo lúdico no qual, através da imagem, trabalhávamos a questão da vulnerabilidade.
Tivemos também a participação do Educador Luís Gustavo Lopes e do Psicólogo Guilherme Fagundes, da Instituição Padre Haroldo que, de forma voluntária, realizaram uma bate papo com muita clareza sobre Exploração Sexual x Abuso Sexual.
Fechamos o mês com a Agnes Raquel (Enfermeira e doutora em Saúde Pública) que fez uma fala sobre a importância de tirarmos esse tema da invisibilidade, chamando atenção da sociedade para as graves violências que as nossas crianças e adolescentes sofrem no campo sexual, seja mediante abuso ou exploração. Foi um bate-papo muito produtivo e esclarecedor.
Assim tivemos a certeza de que alcançamos nossos objetivo e também percebemos que devemos falar mais sobre o assunto que ainda é um grande tabu em nossa sociedade.
Responsável: Valquiria Ferreira e Luiz Mendes