Atividade Virtual 8 CCII – Do que temos medo – parte 2

Recapitulando…

Na nossa atividade 5 falamos sobre o medo, lembram? Ainda dá tempo de fazer! Caso não tenha visto, vai lá! É só clicar aqui para relembrar!

Naquela atividade reproduzimos o quadro O Grito através da identificação de elementos visuais que nos dessem medo ou causasse algum tipo de angústia: cores muito fortes misturadas, linhas onduladas dando a sensação de muito movimento, horizonte mal definido, uma figura central com a expressão de espanto que poderia ser qualquer pessoa…

No dia de hoje, ou essa semana, você sentiu medo? Medo de levar uma bronca, de explodir a panela de pressão, de contar uma verdade, de falar “não” para alguém, de ficar sozinho, de se machucar?

O medo sempre existiu no coração do ser humano. Apesar de nos paralisar e nos impedir de fazer muitas coisas, ele não é sempre ruim: pode ser extremamente importante para alertar sobre algum perigo que pode estar próximo, por exemplo. Mas o que identificamos como perigo e por quê?

Vamos ver a tirinha abaixo:

Tirinha
Tradução livre: Primeiro quadrinho – “Até amanhã, Olga…” Segundo Quadrinho – “Se você tem um monstro em cima da sua cama… Não precisa se preocupar com os que vivem embaixo dela.”

O que significa ter um monstro em cima da cama? E embaixo dela? Por que o que está em cima não assusta igual os outros?

O medo está quase sempre associado com uma situação que desconhecemos. O que não conhecemos abre mil possibilidades para o que existe ali no escuro, além do horizonte, no dia de amanhã, no fundo do mar, depois do céu… O medo paralisa, mas também abre as portas para a imaginação, e muitas vezes tentamos dar formas e nomes para ele.

Os monstros aparecem em várias culturas e mitologias, nas lendas, nos folclores e nas ficções para simbolizar o perigo e a maldade, mas também muitas vezes para simbolizar o medo. Monstros são uma das maneiras de enxergarmos nossos medos, ou seja, literalmente encará-los. Inventar uma forma concreta para nossos medos não quer dizer que eles vão deixar de existir, mas no momento em que colocamos uma “cara” no desconhecido ele se torna não necessariamente bonito, porém mais familiar, mais fácil de lidar e às vezes até amigável.

Pensando nisso, que tal criarmos um monstro juntos?

Você vai precisar de:

  • 2 folhas de papel
  • lápis de cor ou tinta (cores claras de preferência)
  • 1 caneta ou canetinha preta

O exercício é simples! Pinte algumas manchas coloridas no papel, nem muito grandes nem muito pequenas, não pense muito sobre o formato delas. Se usar tinha, espere secar.

Em seguida olhe pra cada uma das manchas e tente enxergar uma figura, um monstro! Pensando em algum medo que esse monstro possa representar comece a desenhá-lo com a caneta ou canetinha preta! Apenas suas linhas. Não se preocupe se você está gostando ou não. O importante é soltar a imaginação.

Agora, vamos assistir este vídeo CLIQUE AQUI!

Depois de desenhar alguns de seus medos, dê um nome a cada um deles e escolha apenas um para refazer: talvez o que mais te aterroriza? Dessa vez use a folha inteira para desenhá-lo e use a técnica que quiser, dando mais detalhes ao seu monstro!

Quando terminar esse desenho seu monstro vai ter se tornado um pouquinho mais familiar para você, quem sabe até menos assustador! Afinal, foi você quem o criou e ele faz parte de você e a partir de agora podemos olhar para esse monstro com mais carinho e tentar entender porque te assusta tanto e o que podemos fazer sobre ele.

E aí, gostou da experiência? Deixe seus comentários sobre suas impressões. Até a próxima!

Assessoria CEAK

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