Fazendo arte, fortalecendo vínculos!

O Centro de Convivência Inclusivo e Intergeracional – CCII CEAK Educandário Eurípedes, tem como objetivo o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.

Para a efetivação deste objetivo, utilizamos algumas estratégias, como as oficinas socioeducativas. Dentre elas, destacamos a “Atividades grupais e/ou oficinas de cunho artesanal” que tem como proposta promover a criatividade, a autonomia, concentração, elevação da auto-estima, valorização pessoal e social. Com planejamento e organização, a equipe do CCII CEAK EE tem observado como essa atividade tem contribuído no processo de reflexão e fortalecimento de vínculos.

Esse resultado aparece no relato de um dos profissionais que a partir das suas habilidades, tem feito arte e fortalecido vínculos.

“Sou Wesley Vitorio Alves, artesão autodidata e oficineiro no CCII CEAK Educandário Eurípedes. Propus atividades com modelagem em biscuit para entrarem em contato com sua criança interior, afinal, ao longo da vida acabamos a negligenciando devido à compromissos da vida adulta, rotina de trabalho, dedicação a filhos, netos, boletos, etc… Então durante essa troca que temos nesse curto espaço de tempo, elas se sentem à vontade para desabafar sobre a rotina enquanto “brincam de massinha” e fazem artes lindas que remetem à infância. Esse momento acaba sendo reflexivo para ambos, pois também me traz leveza e brilho nos olhos”.

A atividade também é desenvolvida com os adolescentes, que aderiram fortemente a proposta, possibilitando um espaço de convívio e troca, potencializando suas habilidades.

Segundo Luiz Mendes, Coordenador Técnico do CCII CEAK EE, “a realização destas estratégias tem contribuído para a efetivação do plano de trabalho apresentado a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, possibilitando a transformação de vidas, o fortalecimento de vínculos e novas perspectivas sociais”.

Quer saber mais sobre as atividades do CEAK Educandário Eurípedes? Entre em contato pelo e-mail adm4.ee.cml@ceak.org.br ou pelo WhatsApp (19) 99433.3657.

Quando o assunto é saúde!

Dentre os temas trabalhados nas ações desenvolvidas no Centro de Convivência Inclusivo e Intergeracional – CCII CEAK Educandário Eurípedes, está a saúde na adolescência.

Conforme destaca o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990) “a criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência”.

Frente a importância deste tema, além do desenvolvimento de atividades socioeducativas para falar sobre sexualidade, gestação, IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), acolhemos todas as parcerias que potencializam o direito à informação. Foi assim que recebemos o Projeto Acolhimento Menstrual, em parceria
com o Instituto Padre Haroldo, a Girl Up Campinas e Valinhos e Organização Mulheres de Fases.

O Projeto Acolhimento Menstrual “atua na educação de jovens para o desenvolvimento da autopercepção quanto a seus corpos e capacidade de protagonismo, sensibilização do território e implementação de estratégias para
fortalecimento dos territórios na promoção da dignidade e direitos menstruais”.

Incrível a importância desta temática. Conforme apresentado na proposta do projeto, “de acordo com o Relatório UNICEF 2021, das 8 bilhões de pessoas no mundo, 1.9 bilhões são pessoas que menstruam. E, destas, 1 em 4 encontram-se em pobreza menstrual com o sintoma da problemática mais evidente é a falta de itens de manuseio
da higiene menstrual (MHM) durante a menstruação”.

A partir dos encontros realizados com os adolescentes e jovens do CCII CEAK EE, do grupo participante, foi formado um grupo de adolescentes multiplicadores com os adolescentes Andricio Desir, Geovanna Vitoria Pereira, Yasmin Santos Ferreira, Lorvencia Joseph, Emilly Karollyni de Souza Ferreira e Izabella Borges Araujo Rodrigues. Eles compartilharam com os demais adolescentes, através de uma intervenção, a reflexão sobre os direitos das juventudes através da abordagem de jovens para jovens.

Na fala desses multiplicadores:

“Eu amei demais participar do Projeto Acolhimento Menstrual! Foi uma experiência incrível, cheia de aprendizados importantes sobre cuidado, respeito e acolhimento. Fazer esse projeto no CEAK EE foi ainda mais especial, porque pude compartilhar esse momento com pessoas queridas e aprender em um ambiente acolhedor. Só tenho a agradecer por tudo que vivi e aprendi!”. Geovanna Pereira.

“O Projeto Acolhimento Menstrual ajudou bastante a expandir alguns conhecimentos que eu já tinha, porém bem vagos sobre menstruação, corpo, direitos. Fazer as atividades no Educandário foi algo que achei incrível, pois eu já participava do CCII, e dessa forma pude ter acesso e conseguir participar todas as terças quando ia para o Educandário. A ação que fizemos no final do projeto acredito que também tenha contribuído com informações necessários para outros adolescentes, como exemplo a divulgação de direitos dos próprios adolescentes, e que eles podem e devem acessar”.Izabella Rodrigues.

“Eu fiquei muito feliz de participar do Projeto Acolhimento Menstrual através desse projeto eu conseguiu aprender sobre meu corpo e a respeitar o meu corpo e a cuidar da minha higiene menstrual e através desse projeto eu aprender muitas coisas que eu não tinha aprendido na escola”. Lorvencia Joseph.
Segundo, Gabriela Zanolini Pisarewski Moisés, Coordenadora no projeto, “o Educandário é um espaço que vemos os jovens sentirem-se acolhidos e confortáveis. Ter trazido o Acolhimento Menstrual para esse espaço foi uma complementariedade a uma potência já existente. Ao longo de oito meses de encontros com os jovens, nós
vimos eles aflorarem, cada vez mais fortalecidos para pensar autocuidado e transformação social. Quando iniciamos as ações de intervenção, não imaginávamos o quão longe eles iriam. Eles nos surpreenderam muito se desafiando cada vez mais.
Eles desenvolveram uma gincana inovadora que tem o rostinho da ludicidade, aprendizado e diversão da juventude. E, se esforçaram muito, cada um com seu talento e potência, para se tornarem pessoas acolhedoras para outros jovens,
selecionarem informação de qualidade e mediarem conversas importantes. A ação que eu acompanhei dos jovens na EE Dr. Telêmaco Paioli Melges demonstrou que eles estavam caminhando com muita dedicação. E, acima de tudo, eles estavam dispostos a se desenvolverem e mudarem o mundo ao seu redor. Eles estavam inconformados e fortalecidos para multiplicarem. Nós agradecemos fortemente ao Educandário que construiu esse espaço de tanto aconchego para eles que permitiu-os aflorarem”.

Nossos parabéns a todos os envolvidos!

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Projeto Andorinhas

O Projeto Andorinhas faz parte das ações do CEAK Educandário Eurípedes. O projeto é realizado em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes – CMDCA Campinas e tem por objetivo “promover o exercício da cidadania através do acesso à cultura e à arte, recuperando o registro histórico do município, valorizando o patrimônio material e imaterial”.

Nesse primeiro semestre de 2025 contamos com a inscrição de 62 adolescentes na faixa de 12 a 17 anos que estão vivenciando atividades na área de artes, música, capoeira e fotografia.

No dia 08/05/2025 realizamos a atividade externa “Desbravando SP”, no qual realizamos uma visita no centro cultural e museu de arte brasileiro Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand e no Museu Afro Brasil. Consideramos um desbravamento, pois foi a primeira atividade externa do Projeto Andorinhas em São Paulo e a primeira atividade cultural dos adolescentes na cidade. Foi um momento de
muito aprendizado para todos.

Conforme relato da Arita Souza, da equipe de referência do projeto, é possível compreender a importância desta ação.

“Deixo registrado a alegria e ansiedade dos educandos durante a organização prévia desta saída cultural. Ao acessarmos ao MASP, notei uma certa estranheza e dificuldade dos meninos em se adaptar ao ambiente. Ficou claro um sentimento de não pertencimento àquele lugar. Fui aos poucos ajudando para que eles ficassem mais à vontade e explicando como absorver a temática da exposição observando as orientações referentes a cada obra, mas poucos se atentaram ao processo e ficaram mais ao celular fotografando aleatoriamente do que focando no local. Eles ficaram
abismados com a proporção do Ibirapuera e queriam explorar mais o parque. Após o almoço, já no Museu Afro, notei como eles se identificaram com a temática do local, a exposição sobre a cultura afro-brasileira chamou muito a atenção deles. Mesmo tendo toda a orientação na oficina de artes, estava bem clara a dificuldade deles relacionada
à concentração e compreensão da proposta dos locais visitados, mas a iniciativa do projeto possibilitou que eles pudessem ter contato com novos ambientes, plantando a semente da curiosidade e busca de novos saberes”.

Um integrante da equipe da instituição que também acompanhou o projeto, o educador social Lucas Miniussi, compartilhou a seguinte observação “Nossos participantes estavam muito empolgados para a saída no dia, encontravam-se muito ansiosos para a chegada em São Paulo, durante o percurso de ida, notei que alguns dos participantes já conheciam um pouco da cidade quando comentavam de locais da cidade como: zona leste, Osasco, rio tiete, centro antigo de SP, cracolândia, estação da luz, pinacoteca”. Uma das adolescentes, durante a visita no MASP, indagou se seria possível “andar de metrô”.

Esse tipo de observação demonstra a importância de ações como do Projeto Andorinhas para ampliar o repertório cultural e territorial dos adolescentes.

Dentre o relato dos adolescentes participantes:

“Eu gostei de participar da atividade, eu gostei de ir para São Paulo uma semana depois que fui. Sobre os museus: Eu achei legal até, menos algumas coisas que não gostei tanto, como as imagens e as estatuas sabe. É coisa antiga e outras pessoas valorizam então tá de bom”. Mehetabeel Lamothe

“O passeio foi muito legal e teve bastante coisa interessante que eu gostei, novas oportunidades, conhecimentos que nunca tive, obras interessantes e incríveis, pessoas que eu achava que não era artista e foi uma artista muito interessante. Pessoas incríveis, carinhosas, cuidadoras. Fui bem acolhida e é isso. Sobre os museus achei bem legal, gostei bastante e achei bem interessante”. Flávia Cristina de Lima Souza

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Controle Social

O controle social é fundamental para o fortalecimento da democracia e para a garantia dos direitos dos cidadãos. Quando a população participa ativamente da fiscalização das ações do poder público, contribui para a transparência, o combate à corrupção e a melhoria dos serviços públicos.

Através de conselhos, audiências públicas, denúncias e participação nas decisões políticas, os cidadãos exercem seu papel de fiscalizadores e ajudam a construir uma sociedade mais justa e responsável. O controle social, portanto, é um instrumento essencial para garantir que os recursos públicos sejam usados de forma ética e eficiente, sempre em benefício da coletividade.

Desta forma, a partir das Atividades Grupais e/ou Oficinas de Cunho Socioeducativo a equipe do Centro de Convivência Inclusivo e Intergeracional – CCII CEAK Educandário Eurípedes tem realizado rodas de conversa com o público atendido para ampliar o universo informacional e contribuir para o protagonismo frente os espaços de discussão da Política de Assistência Social no munícipio.

A partir das Rodas de Conversa, tivemos a participação de representantes do CCII CEAK EE nos Encontros Formativos da Região Norte que estão discutindo os preparativos para a 16ª Conferência Municipal de Assistência Social, prevista para acontecer em julho de 2025.

Conforme aponta Paloma Casarini, Assistente Social do CCII CEAK EE “Possibilitar aos participantes, através das ações executadas no SCFV – CCII, o acesso a informações e aos direitos é um objetivo importantíssimo; mas fomentar espaços, dentro do serviço, que fortalecem a participação ativa do público, é primordial! São ações como essas que permitem aos participantes se entenderem como sujeitos de direitos e sujeitos ativos nos espaços de controle social, avaliando e sugerindo melhorias a partir da sua realidade”.

“Eu me chamo Karen e eu também participei do Encontro Formativo da Conferência da Assistência Social no Grupo Primavera. Achei bem interessante, porque muitas coisas eu não sabia como que funcionava. Fui convidada também pelo pessoal aqui do CCII CEAK Educandário Eurípedes para participar como usuária do serviço. Eu quero participar também bastante, porque quero aprender muita coisa da parte da assistência social, porque é um direito meu e um direito de todos como usuários”. Karen da Silva, participante das atividades do CCII CEAK EE.

“Para mim, o Encontro Formativo foi assim, maravilhoso, apontou vários assuntos que as vezes tá ficando no papel. Também foi falado a respeito de saúde. Então foi abordado esse tema lá e que eu achei interessante e também teve do transporte”. Maria Neuza Pereira Barros, participante das atividades do CCII CEAK EE.

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Você conhece o grupo “Reconectar-se”?

É um grupo desenvolvido para o público adulto, nesse espaço ofertamos atividades socioeducativas, elas ocorrem quinzenalmente nas quintas-feiras no período da tarde, no Centro de Convivência Inclusivo e Intergeracional – CCI CEAK Educandário Eurípedes.

Este grupo oferece um espaço para ser acolhido e escutado, com pessoas que se importam com o seu bem-estar e sentem-se seguras para compartilhar as suas experiências de vida, dores e alegrias.
Nesse grupo podemos refletir sobre o que se passa internamente em cada um e resignificar essas vivências, reconectando-se consigo e com os outros.

O grupo pode ser temático ou livre, já conversamos sobre temas como: relacionamento família, resolução de conflitos, a importância do brincar em todas as idades, emoções e sentimentos.

Aprendemos juntos, é uma construção coletiva, cada dia temos um encontro diferente, para aliviar as tensões das responsabilidades e do dia-a-dia. Como já disse Paulo Freire (educador e filósofo Brasileiro): “Ninguém nascei feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos”.

Compartilhamos abaixo alguns depoimentos, colhidos no primeiro encontro deste ano, durante a atividade sobre: “o que este espaço representa para mim?”.

Depoimentos:
“Aqui eu encontrei conhecimento, amizades, carinho e atenção. Nosso grupo é unido, todas se ajudam na medida do possível, encontrei aqui pessoas dispostas a me ouvir, pois aqui eu tenho um tempo só para mim, que antes eu não tinha, gosto muito de conversar, sou alegre, estou sempre de bom humor.” R.S.


“Esse lugar me traz alegria, gosto de falar, ouvir as pessoas, rir com o outro, me ajuda a superar a timidez”. R.V.L.


“Representa integração entre as mulheres do grupo, estar em movimento, em sintonia com todas elas. Carinho, amor, paz, afeto, amizade”. K.S.


“Eu sou a I. tenho 54 anos, conheço esse espaço desde 98. Meus filhos cresceram aqui. Gosto muito dos encontros das adultas, me sinto acolhida e muito feliz. Venha conhecer aqui e ser recebido com abraços e muito amor”. I.S.M.

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A importância das Oportunidades

Para aqueles que desconhecem a Política da Assistência Social, estão sob o risco de acreditar que se trata apenas da caridade e do assistencialismo. Pesquisar por informações mais amplas, descobrirá que está garantido na Constituição Federal de 1988 como política pública de garantia de direitos.

Essa política, executada pelo CEAK Educandário Eurípedes em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social de Campinas e outros parceiros, tem garantido a adolescentes e jovens, a superação da vulnerabilidade e riscos sociais enfrentados no dia-a-dia.

Para efetivar a garantia dos direitos, além do planejamento das ações, é fundamental a busca de oportunidades que potencializem o repertório social, cultural e profissional para os/as adolescentes e jovens que frequentam as atividades.

Destacamos a parceria com o Grupo Royal Palm que possibilitou, no dia 18/11/2024, a participação de 24 adolescentes e jovens do CEAK EE no Royal Jovem, evento tem como estratégia oportunizar ao público “conhecer o mundo dos hotéis no momento de vida em que as escolhas profissionais começam a ser feitas”.

Nosso muito obrigado a toda a equipe envolvida por acolher nossa solicitação e possibilitar essa oportunidade ímpar na vida de todos os que estiveram no evento.

Nos depoimentos a seguir, é possível identificar a importância da criação de oportunidades como estas!

Izabella Borges Araujo Rodrigues (16 anos) – “Bem, eu achei uma experiência um tanto incrível participar do Royal Jovem. Desde a recepção do hotel até a hora de ir embora foi tudo muito legal. Os Workshops que participei mostraram como funcionam algumas áreas específicas e como cada uma delas é gerenciada, como a área de bebidas e a Recreação. Gostei muito de participar do Royal Jovem, tive como primeira experiência algo incrível. Gostaria de participar mais vezes 😊”.

Munize Alves da Cruz (15 anos) – “Eu achei a viagem bem divertida, pude aprender e experimentar coisas novas e pude expandir meu conhecimento e criatividade, tive curiosidade sobre o Royal e espero vê-lo mais vezes”.

Munike Alves da Cruz (15 anos) – “Eu achei bem inspiradora a viagem me fez querer explorar mais coisas que eu posso ser boa em fazer”.

Flávia Cristina de Lima Souza (15 anos) – “Eu achei incrível que eles puderam dar oportunidades incríveis, e que as aulas que foram breves foram muito legais, e que eu amei demais”.

Mehetabeel Lamothe (15 anos) – “Eu gostei muito de participar do Royal”.

Emanuelly Victória Lopes Moraes (15 anos) – “Eu gostei bastante do evento!! Amei a forma de como fui recebida e bem tratada. As palestras foram maravilhosas também, consegui entender e admirar bastante cada profissão. Se eu tiver a oportunidade, voltarei lá novamente sem pensar duas vezes!”.

Habiailo Lamothe (16 anos) – “Eu gostei muito de ir. Foi divertido”.

Rose Milove Pierre (16 anos) – “O evento ficou bacana eu gostei a organização que eles fizeram para nós. Algumas atividades que eles fizeram conosco ficou bonito eu gostei”.

Outra oportunidade que vivenciamos neste mês foi a participação de 02 integrantes do CCII CEAK EE no XXVI Abraço Educativo Social da Região dos Amarais, ao qual fazemos parte da Rede Abraço. O evento ocorreu no dia 24/11/24, foi um momento único para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.

Luisa Ramos Torres (23 anos) – “Eu gostei muito de ter apresentado, me preparei muito e me esforcei para conseguir dançar para mostrar o meu talento para as pessoas, achei o ambiente muito bom e acolhedor gostaria muito de fazer mais vezes essas apresentações, agradeço o pessoal do abraço pela oportunidade de me apresentar, a Jana por ter me ajudado muito para me preparar para esse dia, também aos meus pais por terem me apoiado muito e terem me assistido com muito orgulho”.

Mehetabeel Lamothe (15 anos) – “Eu gostei muito de participar do evento abraço amarais (eu estava muito nervosa), mas eu consegui apresentar, tirando isso, o resto foi de boa. Eu gostei de ver as apresentações das outras instituições, eu fiquei feliz por ver o grupo que eu não lembro o nome”.

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Oficinas de cunho cultural – CCII CEAK EE

Dentre os objetivos gerais do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCVF, podemos destacar o de “possibilitar acesso a experiências e manifestações artísticas, culturais, esportivas e de lazer, com vistas ao desenvolvimento de novas sociabilidades” (BRASIL, Resolução 109, 2019).

Para alcançar esse objetivo, a equipe do SCFV – Centro de Convivência Inclusivo e Intergeracional – CCII CEAK EE, seguindo as orientações da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, planejou e tem realizado as Oficinas de cunho cultural para adolescentes, jovens, adultos e idosos participantes das atividades do serviço.

As Oficinas de cunho cultural têm como proposta oportunizar a manifestação através diversas linguagens da arte, expressando a capacidade de auto expressão, reforçando a autoestima e promovendo o exercício da cidadania. Para o desenvolvimento desta atividade, contamos no CCII CEAK EE com educadores, oficineiros e um voluntário.

O resultado deste trabalho, diretamente ligado ao fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, aparece durante o desenvolvimento das atividades. O destaque desta atividade vai para os jovens Marcelo Henrique Rodrigues Franco Camargo e Rebeca Avelino Laranja.

Clique aqui para acompanhar as atividades!!!!

📽️Vídeo Rebeca Avelino Laranja📼

https://youtube.com/shorts/l2h6eIlRKbk?feature=share

📽️Vídeo Marcelo Henrique Rodrigues Franco Camargo📼

https://youtube.com/shorts/HAr_2VzD8eE?feature=share

Utilizar as Oficinas Socioeducativas como meio para a transformação de vidas, fortalecendo os vínculos familiares e comunitários, demonstra a importância de uma ação planejada, avaliada e construída coletivamente.

“Em junho iniciei o trabalho de musicalização no CEAK. A princípio levei instrumentos construídos com sucata. Depois incorporei o violão, ukulelê e sanfona e assim vamos seguindo. O grupo ainda não se formou totalmente, mas a vivência que tenho tido é muito interessante. Espero colaborar e ser útil a todos que estiverem conosco. Obrigado”. Ricardo Botter Maio, voluntário no CEAK Educandário Eurípedes.

“A música sempre foi a grande companheira da Rebeca. É por essa comunicação que muitas vezes ela consegue expressar seus sentimentos. Incentivar a música em sua vida é apoiar seu desenvolvimento e dar voz a sua imaginação. O Educandário é nosso parceiro nessa jornada”. Simone Avelino Laranja, mãe da Rebeca.

“Nossas atividades são divididas em eixos as quais os educadores e oficineiros executam ações que promovem a autonomia do indivíduo, a ampliação do repertório cultural e artística. Para complementar essas ações, também contamos com o trabalho de voluntários, como o realizado pelo Ricardo, que através de sua atividade, proporciona e estimula a transmissão do conhecimento musical e a sensibilidade, a criatividade, melhorando a comunicação e a socialização. Acredito que o trabalho voluntário requer doação, querer ajudar verdadeiramente e ter muito amor ao próximo, portanto, agradecemos o tempo doado e por importar-se com o outro”. Valquíria Santos, Coordenadora Pedagógica do CCII CEAK EE.

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Início da nova turma do Projeto Trampo Jovem!

No dia 22 de agosto aconteceu o encontro inicial da nova turma do Projeto Trampo Jovem. Neste semestre teremos 58 jovens participando até o final de novembro, quando finalizarão sua caminhada de 60h de preparação para o mundo do trabalho.

O Educandário Eurípedes realiza diversos projetos voltados à iniciação profissional, e o Projeto Trampo Jovem tem o intuito de contribuir para o desenvolvimento de adolescentes e jovens de 15 a 21 anos que estão em busca do primeiro emprego, levando-os por uma jornada de desenvolvimento pessoal que transpassa a aquisição de competências e habilidades exigidas pelo mercado de trabalho.

Além dos conteúdos de comunicação corporativa, pacote office, ferramentas google, ética e postura profissional, processo seletivo e entrevista de emprego, o projeto aborda temas que ampliam a visão de mundo do participante, enriquecendo seu repertório sociocultural, fortalecendo sua autoestima, desenvolvendo sua inteligência emocional e consequentemente, produzindo autonomia para que o jovem encontre seu lugar no mundo e faça escolhas mais conscientes e assertivas.

Henrique Mazzucatto

Depoimento da equipe do Projeto Trampo Jovem

“Sempre que iniciamos uma nova turma do projeto a empolgação toma conta. É gratificante termos a oportunidade de conhecer tantas vidas diferentes umas das outras, cada um tendo seu objetivo ao procurar o projeto do Educandário Eurípedes.

Como uma das propostas do projeto, fomentar a ampliação de repertório nesses adolescentes e jovens é um dos nossos objetivos e ainda sim, a conclusão que posso chegar após cada encontro com as turmas é de que, no processo de aprendizagem, a sala de aula é apenas uma ferramenta para a ampliação desse repertório de forma mútua. A bagagem que cada um traz consigo é um universo repleto de conteúdo e não existe possibilidade de caminharmos juntos ignorando isso. Enxergar a singularidade de cada integrante da turma é importante para construirmos um vínculo de respeito e confiança, sendo essas as bases para a participação de cada um nas atividades propostas pelo Projeto Trampo Jovem. Parabéns a todos que escolheram dar esse passo significativo rumo à construção da vida profissional”. Beatriz Gomes, Assistente Administrativo, colaborada nas atividades do Projeto Trampo Jovem.

“O mundo do trabalho exige, cada vez mais, trabalhadores mais qualificados, criativos e resilientes, e poder vivenciar a jornada dos jovens que buscam se preparar para entrar neste mundo, é um aprendizado contínuo e gratificante que eu, como profissional que atua na Assistência Social, acredito que seja um modo de diminuir as barreiras que os impedem de avançar em alguns sentidos.”

“No primeiro dia existem muitos sentimentos que perpassam desde como perder um pouco da timidez para se apresentar, até as expectativas para aprender mais sobre entrevistas, modalidades de contrato e como se comunicar de uma maneira mais assertiva o que me traz boas memórias de um tempo em que já estive na posição dos jovens, um olhar de novidade, temor e esperança de poder ser notado. Desejo que os jovens que por aqui passarem, encontrem o que vieram buscar, e principalmente, quando chegarem ao final do curso, tenham a certeza que esse precioso tempo, tenha valido a pena”. Fernando Henrique Talarico, Auxiliar de Coordenação Pedagógica, colaborador nas atividades do Projeto Trampo Jovem.”

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Ler para transformar!

A parceria com a Coordenadoria de Parcerias da Proteção Social Básica (CPar) da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social de Campinas tem potencializado o trabalho das equipes dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – Centro de Convivência Inclusivos e Intergeracionais, como o CCII CEAK Educandário Eurípedes, com a realização de formações. Contamos com a participação de um dos nossos educadores na formação “Direito e Cidadania”, realizado pela PAULUS.

Conforme divulgação da CPar, o “Programa desenvolvido pela Paulus Social (entidade de assessoramento) é estruturado para qualificar a atuação de trabalhadores de Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV, tendo como elemento facilitador o kit de livros da PAULUS, exclusivamente elaborado para esta finalidade. Tal metodologia é costurada pela formadora dentro da reflexão que literatura é um direito humano como argumentou Antônio Cândido e como tal trata-se de uma proposta que implica em uma nova forma do indivíduo se relacionar consigo e com o mundo através de uma leitura de mundo e realidade críticas por meio de “atividades meios” atravessadas pelos livros e histórias”.

A partir do conteúdo desenvolvido na formação, alinhado com as estratégias metodológicas utilizadas no CCII CEAK EE, a equipe realizou uma atividade enriquecedora utilizando livros da Paulus, que são conhecidos por sua defesa da garantia de direitos no âmbito da assistência social. O trabalho envolveu a leitura e discussão de três livros, cada um abordando uma temática essencial para a formação de uma sociedade melhor.

Os três temas principais abordados nos livros foram:

  • Importância de olhar para o outro com compaixão e compreensão: Este tema destacou como pequenos gestos podem fazer uma grande diferença na vida de alguém, mostrando que ações simples podem transformar realidades e fortalecer vínculos comunitários;
  • Políticas públicas: A leitura trouxe uma reflexão sobre como as decisões governamentais impactam a vida cotidiana e as relações comunitárias. Discutimos a importância de políticas públicas bem elaboradas e implementadas que promovam a inclusão e a equidade social; 
  • Reconhecimento histórico e identidade local: Este tema trouxe à reflexão sobre a valorização cultural de um lugar. Como é importante reconhecer e preservar a história e a identidade de uma comunidade, pois isso fortalece o senso de pertencimento e coesão social.

Após a leitura e discussão desses livros, cada grupo teve como objetivo elaborar um projeto social para sua comunidade, atendendo às demandas específicas de seu bairro e relacionando-as com os temas trabalhados. Essa atividade prática foi fundamental para ligar a teoria e prática, incentivando os participantes a aplicarem os conhecimentos adquiridos em ações que beneficiem sua comunidade.

Vale o destaque que essa atividade aconteceu de forma Intergeracional, com os adolescentes, jovens, adultos e idosos participantes do CCII CEAK EE.

Agradecemos a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social que através da Coordenadoria de Parcerias da Proteção Social Básica (CPar) tem oportunizado espaços de qualificação para as equipes dos SCFV e CCII, como está formação oferecida pela Paulus.

29 de janeiro: Dia Nacional da Visibilidade Trans

Estamos em 2024 e a LGBTfobia ainda marca a comunidade com as violências perpetradas sob os corpos LGBTQIAPN+ são incontáveis. Dia 29 de janeiro é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Trans, sendo este um dia de celebração pelos direitos conquistados ao longo dos anos, mas mesmo assim é dia de movimento, de luta e resistência. Infelizmente, o Brasil ainda é o país que mais mata a população LGBTQIAPN+.

            O Educandário Eurípedes, como uma Organização da Sociedade Civil, que visa a garantia de direito, realizou um bate papo com Karen da Silva (50), usuária do Centro de Convivência Inclusivo Intergeracional – CCII, para discutirmos sobre a pauta e pensar em estratégias socioeducativas para enfrentamento da transfobia.

Ao ser questionada sobre as dificuldades que encontra por viver como uma mulher trans, Karen relata que sua maior dificuldade atualmente é ocupar os espaços que são dela por direito, e que esta dificuldade está relacionada a sua identidade de gênero, “há olhares que julgam e fere, me sinto às vezes como se fosse uma aberração”.

Para o Assistente Social, Vitor Eusébio, a sociedade precisa ainda passar por um processo de evolução, e reconhecer as diversidades de corpos que existem, e que estas pessoas possuem direitos básicos previstos como: trabalho e acesso à educação, porém estes acessos são roubados pelo preconceito e transfobia.

            Segundo Karen, assumir-se com uma identidade trans para sua família foi um desafio. “Assumir minha real identidade, depois de já ser mãe, estar casada e ainda conviver com o fundamentalismo religioso e o machismo foi um desafio, onde precisei de resiliência e uma rede de apoio para seguir.”

            Karen consegue perceber os avanços que a comunidade trans vem alcançando, mas para ela, ainda há muito o que ser feito, principalmente pelos espaços de saúde pública, para que haja uma garantia de cuidado com a saúde mental e física de homens e mulheres trans. Karen lembra do início de sua hormonioterapia, onde precisou fazer sua própria aplicação de hormônio, já que geralmente não havia esta oferta no Centro de Saúde de referência, como ter que lidar com o preconceito dos próprios profissionais da saúde.

            Quando se trabalha com garantia de direito é preciso que a atuação profissional se encontre com as vozes silenciadas pelas violências estruturais e fragilizadas pelo preconceito social, para que encontrem um sentido e ecoem, trazendo visibilidade e relevância para esses corpos que estão invisíveis para as políticas públicas e consequentemente na sociedade como um todo, afirma o Assistente Social Vitor Eusébio.

            Ao ser questionada sobre espaços que ofertaram uma rede apoio, e a auxiliaram na busca pela sua real identidade, Karen traz o Centro de Referência LGBT de Campinas e o Laboratório Transcender, pois ao ser acolhida nestes espaços o sentimento que a atravessa é de saber que não está sozinha, e também compreendeu que existem outros homens e mulheres trans que buscam pelo mesmo reconhecimento e aceitação.

            Outro espaço significativo para Karen é o Educandário Eurípedes. “Aqui tive um início desafiador, as pessoas não me entendiam direito”, mas refletindo sobre o papel de empoderamento para que Karen alcançasse voos altos, promoveu-se espaços de roda, partilha e aprendizagem. “Aqui vocês fizeram minha voz ter sentido, pude ensinar e aprender sobre mim, meu corpo e minha existência.”

            Para a Educadora Social Janayna e Psicóloga Vanessa, é relevante a possibilidade de construirmos formações e intervenções cotidianas e contínuas. “A transfobia ocorre ao longo de todos os dias do ano, não podemos reservar um dia, ou pouco tempo para uma questão social que vem se agravando”, afirma a educadora.

            Karen é um exemplo de resiliência e resistência, e reconhece que o seu processo foi longo, mas que fez sentido para que ela conseguisse construir a sua real identidade. Para saber quem você é, a estrada é longa.

            Que não precisemos somente dos dias 29 de janeiro para dar visibilidade a pessoas trans, que possamos nos perceber e reconhecer que nosso mundo é plural e que dentro dele diversas formas se encaixam, até mesmo aquela que em nosso achismo, julgamos incapaz de se enquadrar.

            Mais respeito e mais empatia! Corpos Trans existem e estão mais VIVOS do que nunca!

#visibilidadetrans #transfobia #respeito #acesso #equidade #aceitação #lutadeclasse

Equipe CCII

CEAK Educandário Eurípedes